Quem é você no nomadismo?
Olá, Viajante!
De mochileiros que só viajam de carona a trabalhadores que cumprem horário comercial, o conceito de “nômade” está cada vez mais amplo! Sendo assim, quem é você no nomadismo?
Recentemente, a Nati, fundadora da Prô Mundo, deu uma entrevista para o Correio Braziliense falando sobre as motivações e os aspectos emocionais de se adotar uma vida nômade. Ela explicou que
“a pessoa nômade troca o conforto e segurança possivelmente estabelecidas em um lugar (espaço físico), e uma rede de apoio (família e amigos), para viver uma jornada instável que exige várias adaptações”. Leia a matéria completa aqui.
Portanto, o interessante é observar que as jornadas de adaptações acontecem também dentro do próprio estilo de vida nômade!
No nomadismo cabem diferentes orçamentos, rotinas e preferências pessoais – e é supernormal navegar entre esses diferentes formatos ao longo do tempo. |
🎒 O MOCHILEIRO inegavelmente talvez seja o formato mais conhecido de nomadismo pelo senso comum. O foco aqui é segurar o orçamento – o que exige flexibilidade de agenda e tempo. Portanto, as escolhas são por destinos mais baratos, hospedagens mais em conta, pegar carona e cozinhar suas próprias refeições.
Normalmente, o mochileiro consegue ter uma imersão cultural muito intensa, porque opta por opções fora da rota turística de uma cidade.
Mas viajar como mochileiro pode se tornar cansativo ou até inviável – e aí o nômade pode escolher por outro formato de viagem.
💻 Atualmente, é bastante comum ver nômades fazendo freelas online ou aceitando empregos remotos. A depender do volume de trabalho, acontece uma transição bem fluida para o NÔMADE DIGITAL – aquele que precisa dedicar uma parte do seu tempo para trabalhar.
O nômade digital acaba se movimentando mais “lentamente” entre destinos, já que não tem o dia todo disponível para explorar o local onde está. A estadia mais longa ajuda a negociar melhores preços de hospedagem, e ter uma fonte de renda permite um pouco mais de conforto! 🛀
O contato com a cultura local tende a acontecer nas ações do dia-a-dia: ir à padaria, frequentar um café perto de casa, se conectar com vizinhos ou “caras conhecidas”.
Além disso, existem também os TRABALHOS TEMPORÁRIOS que podem surgir do contato com a comunidade local. Alguns exemplos de nômades que trabalham presencialmente por temporada são: chefs de cozinha, tatuadores, cabelereiros, social media, músicos, dançarinos, artistas, massagistas, e por aí vai.
Embora, cada job dura o tempo que o nômade quiser – e quando dá vontade de partir, ele junta as coisas e cai na estrada de novo.
Apesar dessa diferença entre tribos, a verdade é que uma boa parte dos nômades transita com fluidez entre elas – e pode até voltar ao modo de viver “tradicional”.
Quando se entende que todos os formatos de viver vêm com oportunidades e desafios, cada estilo de vida se transforma em uma possibilidade real!
E você, em qual momento está?
Abraços virtuais.
Boa tarde, gostaria muito de fazer uma viagem de mochilão fazendo trilhas no mato,ou seja, tendo contato com a natureza e acampar, adoro acampamento, adoro a ter contato com a natureza.
Obrigada.
Olá, Rita! Querida, que bom ver seu comentário por aqui… Ficamos felizes com a sua interação! Estar em contato com a natureza é muito importante para a saúde mental. Se precisar de ajuda terapêutica no processo do mochilão, conte conosco!